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Esclerose Múltipla
Publicado em 13/08/2021

Esclerose Múltipla

Trata-se de uma doença neurológica provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos que comprometem o sistema nervoso central. Nos portadores de esclerose múltipla as células imunológicas invertem seu papel: ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações fazendo com que as funções coordenadas pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal fiquem comprometidas.

Desta forma surgem os sintomas típicos da doença, como alterações na visão, na sensibilidade do corpo, no equilíbrio no controle esfincteriano e na força muscular dos membros com consequentemente redução da na mobilidade ou locomoção. 

                                             

Estima-se que no Brasil existem mais de 40.000 casos da doença, conforme a atualização da Federação Internacional de Esclerose Múltipla e Organização Mundial da Saúde.

A doença atinge geralmente pessoas jovens em média entre 20 e 40 anos de idade, predominando entre as mulheres e as causas envolvem predisposição genética e combinação com fatores ambientais, que funcionam como “gatilhos”:

Os sinais e sintomas mais comuns são:

  • Fadiga (fraqueza ou cansaço);
  • Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
  • Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);
  • Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);
  • Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
  • Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
  • Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);
  • Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.

Existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da Esclerose Múltipla. O mais importante é integrar conhecimento médico e história de vida do paciente, além de realizar exames físicos, neurológicos e laboratoriais para auxiliar no diagnóstico. O diagnóstico ocorre através de exames específicos e o tratamento é medicamentoso e de reabilitação.

Diagnosticar a Esclerose Múltipla precocemente faz toda a diferença. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maior a chance de modificar o curso natural da doença em longo prazo – reduzindo o número de surtos, de lesões e de sequelas neurológicas. ​

Fonte: https://www.einstein.br/doencas-sintomas/esclerose-multipla

https://www.abem.org.br/

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